Espécie endêmica do Brasil (Quinet, 2020), com ocorrência nos seguintes estados: RIO DE JANEIRO, município de Cachoeira de Macacu, Campos dos Goytacazes, Guapimirim, Niterói, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Silva Jardim; SÃO PAULO, município de Caraguatatuba, Iguape, São José do Barreiro e Ubatuba. Segundo a Flora do Brasil 2020 a espécie ocorre no estado da BAHIA.
Árvore de até 22 m, endêmica do Brasil (Quinet, 2020). Popularmente conhecida por canela-folha-miúda ou canela-preta-da-bahia, foi documentada em Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial) associada a Mata Atlântica presente em 11 municíoios distribuídos pelos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo a Flora do Brasil 2020 em cinstrução (2020), a espécie tambb´m ocorre no estado da Bahia, porém sem material testemunho. Possui distribuição conhecida ampla, porém disjunta e restrita a fitofisionomia florestal severamente fragmentada, AOO=80 km² e cinco situações de ameaça, considerando-se a distinta intensidade dos vetores de stress documentados incidentes sobre as extremidades de sua EOO. A espécie sofre corte seletivo pelo uso madeireiro por populações tradicionais (Borges e Peixoto, 2009) e pela indústria da construção civil (EMBRAPA, 2020). Perda de habitat como consequência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009). Os centros urbanos mais populosos do Brasil e os maiores centros industriais e de silvicultura encontram-se na área original da Mata Atlântica (Critical Ecosystem Partnership Fund, 2001). Embora a taxa de desmatamento tenha diminuído nos últimos anos, ainda está em andamento, e a qualidade e extensão de áreas florestais encontram-se em declínio contínuo há pelo menos 30 anos (Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018). Mesmo ocorrendo em Unidades de Conservação de proteção integral, infere-se declínio contínuo em EOO, AOO, extensão e qualidade de habitat , no número de situações de ameaça e, diante do corte seletivo, no número de indivíduos maduros. Assim, U. bahiensis foi considerada Em Periog (EN) de extinção nesta ocasião. Recomendam-se ações de pesquisa (censo e tendências populacionais, estudos de viabilidade populacional) e conservação (Plano de Ação, garantia de efetividade de UCs) urgentes a fim de se garantir sua perpetuação na natureza no futuro, pois as pressões verificadas ao longo de sua distribuição podem ampliar seu risco de extinção. A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). A espécie será beneficiada por ações de conservação que estão sendo implantadas no PAN Rio, mesmo não sendo endêmica e não contemplada diretamente por ações de conservação.
A espécie foi avaliada pelo CNCFlora em 2013 (Martinelli e Moraes, 2013) e consta como Vulnerável (VU) na Portaria MMA 443/2014 (MMA, 2014), sendo então necessário que tenha seu estado de conservação reavaliado após cinco anos da última avaliação.
Ano da valiação | Categoria |
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2012 | VU |
Descrita em: Botanische Jahrbücher für Systematik, Pflanzengeschichte und Pflanzengeographie 110(2): 166. 1988.. Caracterizada por apresentar todos os estames férteis com par de glândulas na base e anteras papilosas com 4 microsporângios (Quinet, 2020). Popularmente conhecida por Canela-folha-miúda, Canela-preta-da-bahia (EMBRAPA, 2020).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1.1 Housing & urban areas | habitat | past,present,future | national | very high |
Perda de habitat como consequência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009). Os centros urbanos mais populosos do Brasil e os maiores centros industriais e de silvicultura encontram-se na área original da Mata Atlântica (Critical Ecosystem Partnership Fund, 2001). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1.2 Commercial & industrial areas | habitat | past,present,future | national | very high |
Os centros urbanos mais populosos do Brasil e os maiores centros industriais e de silvicultura encontram-se na área original da Mata Atlântica (Critical Ecosystem Partnership Fund, 2001). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.2 Ecosystem degradation | 2.1.3 Agro-industry farming | habitat | past,present,future | national | very high |
Perda de habitat como consequência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009). Os centros urbanos mais populosos do Brasil e os maiores centros industriais e de silvicultura encontram-se na área original da Mata Atlântica (Critical Ecosystem Partnership Fund, 2001). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 3.2 Mining & quarrying | habitat | past,present,future | national | very high |
Perda de habitat como consequência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009). Os centros urbanos mais populosos do Brasil e os maiores centros industriais e de silvicultura encontram-se na área original da Mata Atlântica (Critical Ecosystem Partnership Fund, 2001). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 5.3.2 Intentional use: large scale (species being assessed is the target) [harvest] | habitat | past,present,future | national | very high |
Dados publicados recentemente (Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018) apontam para uma redução maior que 85% da área originalmente coberta com Mata Atlântica e ecossistemas associados no Brasil. De acordo com o relatório, cerca de 12,4% de vegetação original ainda resistem. Embora a taxa de desmatamento tenha diminuído nos últimos anos, ainda está em andamento, e a qualidade e extensão de áreas florestais encontram-se em declínio contínuo há pelo menos 30 anos (Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada na Área de Proteção Ambiental Bacia do Rio São João/Mico-Leão-Dourado (US), Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca (US), Área de Proteção Ambiental de Cananéia-Iguapé-Peruíbe (US), Área de Proteção Ambiental de Guapi-Mirim (US), Área de Proteção Ambiental Municipal de Suruí (US), Área de Proteção Ambiental Waldeir Gonçalves (US), Monumento Natural Municipal do Pico Do Itaguaré (PI), Parque Estadual da Serra da Tiririca (PI), Parque Estadual da Serra do Mar (PI) e Reserva Biológica do Tinguá (PI). |
Ação | Situação |
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5.1.1 International level | on going |
A espécie foi avaliada como Em perigo (EN) na lista vermelha da IUCN (World Conservation Monitoring Centre, 1998). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie foi avaliada como Deficiente de dados (DD) na Instrução Normativa No 6, de 23 de Setembro de 2008 da Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção (MMA, 2008). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie foi avaliada como Vulnerável (VU) e está incluída no ANEXO I da Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção (MMA, 2014). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). A espécie será beneficiada por ações de conservação que estão sendo implantadas no PAN Rio, mesmo não sendo endêmica e não contemplada diretamente por ações de conservação. | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.3 Sub-national level | on going |
Espécie avaliada como Vulnerável (VU) pela segunda revisão da lista oficial das espécies da flora ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo (SMA, 2016). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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2.1 Site/area management | needed |
A espécie precisa que sejam garantidos e efetivados os Planos de Manejo das Unidades de Conservação onde ocorre. |
Uso | Proveniência | Recurso |
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9. Construction/structural materials | natural | stalk |
Urbanodendron bahiense (Meisn.) Rohwer é procurada pelo uso madeireiro, por populações tradicionais (Borges e Peixoto, 2009) e pela indústria da construção civil (EMBRAPA, 2020). | ||
Referências:
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